18/06/2019 13:56

Programa Despertar promove São João animado

Comidas típicas, quadrilha, música, dança e muita integração entre os participantes foram os principais componentes do "São João do Programa Despertar", realizado pela Companhia de Saneamento de Sergipe - Deso, através da Coordenação de Serviço Social e Benefícios. O Programa que existe há cerca de 25 anos, com o objetivo de acompanhar, instruir e dar suporte a funcionários da empresa que são acometidos de alguma dependência química, contou com um arrasta-pé animado na segunda-feira, dia 17 de junho, no Auditório Central e reuniu empregados, familiares e muita gente disposta a confraternizar. De acordo com Lúcia Pinho, assistente social da Deso, que está na coordenação do Programa há mais de 10 anos, atualmente 26 participantes são assistidos. "Os participantes do Programa são pessoas que precisam de atenção e carinho. Fazemos ações como essa com a presença deles e dos familiares, onde eles mesmos contribuem para que esse momento aconteça. Agradeço a todos que colaboraram para que essa confraternização fosse realizada e o intuito é de inclusão", disse. Para Ricardo Pereira Simões, diretor de Gestão Corporativa, poucas empresas dentro no Estado possuem atualmente um programa como o Despertar. "Parabenizo a iniciativa da Coordenação de Serviço Social e Benefícios pela integração dos colaboradores, em especial do Programa Despertar, no qual acredito que poucas empresas dentro no Estado possuem atualmente um programa nesse sentido, em atender pessoas com algum tipo de dependência química, além disso, em trazer a integração com a cultura sergipana e do Nordeste, lembrando nesse período dos festejos juninos com belíssimas apresentações", destacou. Para Andrey Ribeiro, psicólogo que participa do Programa, a iniciativa demonstra o cuidado com o empregado. "Esse momento é de grande confraternização, pois é importante para que os assistidos aprendam que podem celebrar sem o uso da bebida, e isso é uma pequena amostra, pois o dependente químico tem uma tendência a não conseguir se adaptar a vida sem o álcool ou a droga. Momento como esse servem principalmente pela humanização, para que eles percebam que é possível celebrar sem o uso", ressaltou.