Companhia integrou o Fasc Sustentável com entrega de mudas nativas e acesso facilitado à água potável para o público
A 40ª edição do Festival de Artes de São Cristóvão (Fasc), evento correalizado pelo Governo do Estado de Sergipe, reafirmou a força da cultura sergipana e o papel da Cidade Mãe como referência histórica e cultural no país. Em meio aos casarões e igrejas seculares, o festival reuniu música, rodas de conversa e manifestações populares que tomaram as ruas. Nesse cenário, a Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso) integrou o espaço do Fasc Sustentável, iniciativa voltada à promoção de práticas ambientais, ao uso responsável dos recursos naturais e ao diálogo com o futuro.
A participação institucional reforçou um compromisso que ultrapassa a produção de água tratada e alcança dimensões sociais e ambientais. O estande da companhia manteve fluxo constante de moradores e visitantes, atraídos pela distribuição de mudas de árvores nativas por meio do programa Deso + Verde, ação permanente que estimula a arborização urbana e valoriza espécies regionais. Ao lado dessa iniciativa, a entrega de copos biodegradáveis com água potável, já conhecidos do público em grandes eventos, auxiliou na hidratação de quem circulava pelos diversos palcos do festival, garantindo acesso fácil, seguro e de qualidade.
No ambiente marcado por cores, sons e expressões culturais, a entrega das mudas transformou-se em um momento de diálogo direto com o público. Visitantes se aproximavam para saber sobre as espécies disponíveis, cuidados básicos e os impactos positivos da arborização na paisagem urbana. Cada muda ofertada reforçava uma mensagem simples, porém determinante: plantar é projetar um futuro mais verde, coletivo e sustentável.
A secretária de Meio Ambiente de São Cristóvão, Janine Menezes, destacou a importância da parceria institucional. “A Secretaria de Meio Ambiente é a idealizadora do Fasc Sustentável, que chega à sua quarta edição. Neste ano, a parceria com a Deso foi um verdadeiro sucesso. A quantidade de mudas distribuídas superou as expectativas. As pessoas receberam as mudas com consciência e interesse, reconhecendo a importância da arborização urbana para a qualidade de vida. Foi uma parceria maravilhosa entre o município e a Deso.”
Entre os visitantes, a recepção foi igualmente positiva. A moradora Fabiana Silva, de São Cristóvão, sintetizou a percepção do público ao escolher sua muda. “A iniciativa é muito importante para ajudar na arborização da cidade. Peguei uma muda de jaqueira e já vou levar para o sítio para plantar ainda hoje.”
A gerente de marketing Alanna Lima também se emocionou ao receber uma muda de cacau. “Quando eu era criança, tinha um pé de cacau na casa da minha avó. Eu tinha perdido essa lembrança, mas quando peguei a mudinha reencontrei essa memória afetiva”, relatou.
A hidratação oferecida pela Deso tornou-se outro ponto marcante. O produtor cultural Igor Vinicius destacou o impacto para quem percorreu todo o circuito do festival. “A água gratuita da Deso salvou muita gente no Fasc. Quem anda pelos espaços sabe como é puxado: ruas, ladeiras, sol, muita caminhada. Ter água ali, geladinha e de graça, fez toda a diferença. O pessoal chegava cansado e já saía renovado para curtir mais um pouco do festival.”
O presidente da Deso, Luciano Goes, enfatizou o simbolismo da ação no contexto cultural do estado. “O Fasc representa a identidade do povo sergipano, e participar de um evento que celebra cultura, saberes e arte popular é uma honra para a Deso. Quando distribuímos água potável e mudas de árvores, oferecemos mais do que nossos serviços: entregamos cuidado e compromisso com a qualidade de vida das pessoas. A hidratação gratuita trouxe conforto para quem percorreu o festival, e as mudas que hoje saem daqui farão parte da cidade pelos próximos anos. A presença da Deso reforça que sustentabilidade e cultura caminham juntas, e que nosso papel vai muito além da produção de água tratada.”
Ao fim dos quatro dias de programação, a atuação da Deso no Fasc consolidou a certeza de que celebração cultural e preservação ambiental podem caminhar lado a lado. O festival mostrou que memória, sustentabilidade e cuidado com os espaços coletivos formam um caminho possível — e necessário — para o futuro.