Deso utiliza fatores climáticos, populacionais e estatísticos para definir volume de abastecimento de água
Junto a uma série de outros aspectos, parâmetros integram projetos técnicos relacionados a sistemas de abastecimento da empresa
Antes de estabelecer uma rede de abastecimento de água em uma determinada região do estado, a Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso) realiza diversos estudos, levanta dados e traça um planejamento estratégico para garantir acesso à água não apenas de boa qualidade, mas em quantidade apropriada. Nesse processo, ela leva em conta fatores como número de habitantes locais, projeções demográficas, clima e tipos de demanda pelo recurso hídrico.
De acordo com o diretor de Meio Ambiente e Expansão da Deso, Kleber Curvelo Fontes, esses parâmetros, alguns dos elementos que compõem os projetos técnicos desenvolvidos pela empresa no âmbito dos sistemas de água, são cruciais para assegurar um volume de água que atenda todas as necessidades da região, tanto momentâneas quanto futuras. “Esse plano permite não somente que haja segurança hídrica a longo prazo para as famílias sergipanas, mas minimiza ações interventoras da companhia quanto à rede de distribuição”, disse.
Segundo o superintendente de Sistemas Metropolitanos de Água da Deso, Max Sampaio, para definir a quantidade de água a ser destinada para uma região, é realizado um cálculo hidráulico estimado por habitante. “Depende de múltiplas condições, como climáticas – se, por exemplo, é uma região quente ou chuvosa –, o tipo de uso – como previsão para utilização comercial ou industrial –, e o quanto se estima que a população daquele local vai crescer em um certo período temporal”, explicou.
Ação
Conforme Max Sampaio, nem sempre as projeções demográficas são totalmente precisas, por tratarem-se de estimativas. Quando o volume da distribuição de água não dá conta de atender o consumo da região, a Deso atua de maneira célere e eficiente no sentido de promover intervenções no sistema, para que a população seja devidamente suprida com o recurso hídrico.
Porém, os planos são confeccionados almejando o maior nível de exatidão técnica nessa perspectiva. “Toda a elaboração do sistema vai contemplar se ele tem oferta de água, se é possível tratá-la, se é possível distribuir, e se esse sistema vai atender dentro do prazo previsto. É só através desses estudos que a Deso consegue oferecer à população sergipana água de qualidade e em volume suficiente”, pontuou.
