Novas motobombas da Deso na adutora do São Francisco proporcionarão economia energética e redução da emissão de CO2
Máquinas aumentarão a produção de água e promoverão benefícios para a população atendida
A Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso) está realizando a substituição de nove motobombas na adutora do São Francisco, localizada no município de Propriá, no Baixo São Francisco. A mudança trará melhorias para o abastecimento de água na região metropolitana, além garantir a economia energética, impactando de forma positiva o meio ambiente.
Por serem mais eficientes, os novos conjuntos de motobombas aumentarão a vazão em 1.250 metros cúbicos por hora e terão uma potência de 1.810 cavalos-vapor. Do total dos nove equipamentos, cinco serão aquisições novas, os outros quatro serão reformados e terão a performance otimizada.
“A Deso está investindo em torno de R$29 milhões nesse projeto, que vai substituir e atualizar as bombas da Adutora do São Francisco. Com isso, a expectativa é aumentar a oferta de água para toda região metropolitana de Sergipe. Essa é a principal adutora do estado, responsável por trazer de Propriá 70% da água que abastece a região da Grande Aracaju”, explica o superintendente de Sistemas Metropolitanos de Água, Max Sampaio.
Energia renovável
A engenheira civil e assessora de Planejamento e Gestão Empresarial (APGE) da Deso, Camilla Coelho, detalha que com a performance intensificada pelas novas motobombas, a força da água será capaz de gerar energia renovável. “Atualmente, a energia da água que vem da adutora do São Francisco é dissipada em caixas de quebras situadas ao longo do percurso até a região metropolitana. Instalaremos turbinas de potência 75 quilowatts e vazão 700 litros por segundo nessas caixas, para que essa energia não seja desperdiçada e sim utilizada de maneira sustentável”, pontua Camilla.
A engenheira destaca que cerca de 1.000 Megawatt-hora de energia renovável serão produzidos e utilizados pela própria Deso por ano. Isso reduzirá custos para a empresa, que terá um retorno financeiro anual médio de R$ 5 milhões.
Outra vantagem que surgirá com a substituição das motobombas, e consequente geração de energia renovável, será a redução da emissão de aproximadamente 1.103 toneladas de dióxido de carbono (CO2) por ano. Esse gás é um potencial poluente de efeito estufa na atmosfera e a Deso, consciente do papel ambiental enquanto empresa pública de saneamento, considera a importância de contribuir com o meio ambiente através desse projeto.
