Na atividade, foi destacada a importância de adoção de medidas inovadoras para universalizar o acesso à água potável e ao saneamento básico
Comprometida em inovar os serviços e em dialogar com entidades da sociedade civil, a Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso) participou do seminário Tecnologias de Combate às Perdas de Água, promovido pela Associação Brasileira de Tecnologia Não Destrutiva (Abratt) e realizado em Brasília. Estiveram presentes o diretor-presidente da Deso, Luciano Goes Paul, o superintendente de Expansão, Gabriel de Campos, e a assessora de Planejamento e Gestão Empresarial, Camilla Coelho.
Durante a apresentação, foi ressaltada a necessidade de ação de tecnologias de inovação, a exemplo dos Métodos Não Destrutivos (MND), para universalização do direito à água potável e ao saneamento básico. “A Deso tem realizado estudos para o uso dessa tecnologia em vias urbanas de tráfego intenso, cruzamentos, áreas próximas a canais de drenagem, e até mesmo próximos a grandes hospitais, que inviabilizam escavações”, afirmou Luciano.
De acordo com o diretor-presidente, a metodologia MND “evitará maiores interferências na mobilidade urbana, na economia – afinal o comércio não será afetado –, em redes de concessionárias como gás, internet, energia elétrica e, principalmente, no meio ambiente”. Além disso, conforme Luciano, o método contribui para a modernização da infraestrutura e sustentabilidade dos serviços prestados à população.
MND
Segundo a Society for Trenchless Technology (Sociedade Internacional por Tecnologia Não Destrutiva, em tradução livre para o português), a quem a Abratt é filiada, MND consiste em “uma família de métodos, materiais e equipamentos adequados para serem utilizados na instalação de redes novas ou substituição ou reabilitação de infraestrutura subterrânea existente com o mínimo transtorno ao trânsito, comércio e outras atividades”.
Na atividade, contou Gabriel Campos, os palestrantes expuseram diferentes tecnologias aplicadas na implantação de redes de água e esgotamento sanitário, que trazem como diferencial o menor impacto gerado ao ambiente em que estão sendo aplicadas. “O seminário apresentou alternativas modernas para contornar problemas recorrentes na execução de redes de saneamento em meio urbano, principalmente”, disse o superintendente.
O evento também contou com a presença de Leonardo Picciani, Secretário Nacional de Saneamento Ambiental, órgão ligado ao Ministério das Cidades, do Governo Federal.