Metodologia de trabalho BIM facilita acesso e melhora visualização de informações diversas de empreendimentos e ativos
A Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso) promoveu na manhã desta quarta-feira, 7, um workshop sobre o Building Information Modeling (BIM) – Modelagem da Informação da Construção, em português –, que permite a visualização virtual tridimensional de equipamentos, sistemas e itens de infraestruturas físicas. O evento aconteceu no auditório central da unidade sede da empresa, em Aracaju.
A metodologia de trabalho BIM consiste em um conjunto integrado de processos e tecnologias que possibilita, de forma colaborativa, a criação, utilização, atualização e compartilhamento de modelos digitais de uma construção, viabilizando uma atuação unificada entre todos envolvidos no processo. Os dados e informações são compartilhados em um modelo centralizado durante toda a vida de um ativo. O acesso informacional detalhado contribui para ações mais precisas.
“O BIM converge com os nossos interesses e necessidades. É muito mais do que uma simples visualização em 3D. Esse método possui uma série de atributos que, para uma companhia de saneamento, é essencial. Gera uma maior assertividade e precisão na tomada de decisões, o que produz economia de tempo e de recursos financeiros. Difundir essa tecnologia aos quadros da empresa é muito importante”, destacou o superintendente de expansão da Deso, José Gabriel.
Benefícios
Isso gera impacto positivo direto nos serviços prestados à população, segundo o coordenador de Desempenho Operacional dos Sistemas Regionais (SUSR) da Deso, Edson Bastos. “Quando aumentamos e melhoramos nosso grau de conhecimento sobre nossa infraestrutura e nossos ativos, mais rápido conseguimos resolver problemas”, frisou ele, ressaltando que o SigDeso, sistema de informações inventariante sobre a infraestrutura da empresa, pode atuar em conjunto ao BIM.
O gerente técnico da FF Solutions, Lucas Tafarello, que expôs o funcionamento do BIM, sublinhou que a tecnologia pode fazer com que os funcionários da Deso ganhem mais tempo para tomar decisões importantes, e “menos para uma atividade operacional do software”. “A gente sempre tenta fazer com que o trabalho permita que a tecnologia aja ao nosso favor, conectando os processos”, contou.