Luciano Goes esteve com o procurador-geral de Justiça, Manoel Cabral Machado Neto, onde foi ajustada a parceria
A ligação clandestina de água, popularmente chamada de “gato”, está longe de trazer benefícios ao usuário infrator. Além de determinar imediatamente a suspensão do fornecimento de água e a aplicação de multa, gera também o registro em boletim de ocorrência policial (B.O) e a abertura de processo-crime por furto de água. Consequentemente, as perdas de água oneram os custos, rebaixam as receitas e prejudicam a capacidade de atendimento. Preocupado com situações desse tipo, o diretor-presidente da Companhia de Saneamento de Sergipe - Deso, Luciano Goes, esteve reunido na manhã desta segunda-feira, 13, com o procurador-geral de Justiça, Manoel Cabral Machado Neto, na sede do Ministério Público de Sergipe – MPSE.
Na ocasião, ao lado de André Luis Oliveira, assessor jurídico da Deso e do promotor, Nilzir Soares Vieira Junior, chefe de Gabinete da PGJ, o presidente, Luciano Goes, reafirmou a importância da parceria, em prol da população sergipana. “Viemos tratar das perdas e furtos, que a Deso registra, e que afetam muito a população sergipana, principalmente no sertão do Estado, onde, de acordo com o nosso quadro técnico, a produção atual da Deso é suficiente para atender toda população sergipana. Então, juntamente com o Ministério Público Estadual, através do Dr. Machado, estamos solicitando o apoio, para começarmos a fazer uma operação para buscar os criminosos que praticam esses atos irregulares e junto com a Secretária de Segurança Pública – SSP, tomarmos as providências cabíveis”, ressaltou.
PARCERIA - MPSE
Para o procurador-geral de Justiça, Manoel Cabral Machado Neto, a prática de furto de água é criminosa e a parceria com a Deso é de grande importância para a população. “É fundamental participarmos dessa ação, pois prática relatada pelo diretor-presidente da Deso é uma prática criminosa. O furto de água é algo que está pacificado em nossa Legislação Penal, como sendo algo que lesa de uma maneira bastante significativa o interesse público e nós estamos reiterando e reafirmando o apoio que a instituição dá a Deso, no sentido de somarmos esforços e coibir com a firmeza prevista na Lei, essa prática terrível que tira água da população. Alguns desses infratores, inclusive, utilizam essa água de forma comercial. Então isso precisa ser coibido e o MP, através dos seus órgãos, através colegas que atuam nas respectivas promotorias, não tenha dúvida que vai atuar de forma firme na prevenção e sobretudo na punição desses infratores”, finalizou.